Chegaste, ofereceste-me o teu corpo.
E, como no mar, nele mergulhei repetidamente.
Dei-te as minhas mãos, os meus dedos, a minha língua.
Até que o bater das horas ditou que saísses de mim
Ficando com o paladar inundado do teu sexo
Que reclama que o relógio pare.
João Espinho
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