
Procuro, no deserto da minha existência,
O oásis da tua mão morna, descendo o meu ventre quente.
Ávida do teu sabor, procuro o teu beijo doce,
Calcando a minha boca e matando a minha sede.
Procuro, no deserto da minha existência,
A paz da tua voz mansa e o brilho dos teus olhos meigos.
Ávida de ti, vagueio por detrás das dunas revoltas,
Onde a tua imagem desfocada se esconde.
Desvairada, corro para ela... abraço-a...
Mas na face apenas sinto uma aragem
Que se desfaz em pó e em nada....
Sei que estou acordada... não sonho!
Sei que és apenas miragem!
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